Uma das bases da democracia está na literacia de um povo, que é a capacidade de utilizar as habilidades de leitura e escrita em atividades que passam pela aquisição, transmissão e produção de conhecimento. Essa é a ideia do pesquisador português José Morais, do Centro de Pesquisa em Cognição e Neurociência da Universidade de Bruxelas (Bélgica), que assina um artigo sobre o assunto na edição atual a revista “Language, Cognition and Neuroscience”.

O texto aborda e a relação entre a democracia e a alfabetização, destacando que a ligação entre as duas é mútua, mas pode ser negativa quando a alfabetização é reduzida a uma mera habilidade em vez de encarada como uma meio para a liberdade e o pensamento crítico, inspirado por valores humanistas.

O artigo traz uma reflexão sobre a pseudo-democracia e o papel da alfabetização nesse cenário. Para Morais, os baixos níveis de compreensão e leitura de um país se refletem em seu sistema polí­tico. O autor defende que vivemos em uma pseudo-democracia quando os representantes são eleitos sem um debate coletivo, que depende da literacia.

O texto descreve ainda o desenvolvimento  histórico e a situação presente da democracia pelo mundo, destacando seu impacto na história da humanidade e a nível individual, na aquisição da alfabetização e no desenvolvimento do cérebro.

 

Confira o artigo completo aqui.

Sobre o Autor

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Jornalista carioca guiada pela curiosidade e fascinada pela ciência. Especializada na cobertura de ciência, saúde, tecnologia e meio ambiente, atuou como repórter da Ciência Hoje durante maior parte de sua carreira. Na Rede CpE, toca a assessoria de imprensa e a produção de conteúdo.

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