Educação tem Ciência explora a importância das emoções com o físico Guilherme Brockington e a neuropsicóloga Maria Cláudia Barbosa.

É necessário deixar as emoções de lado para poder aprender? Muito pelo contrário! As emoções são importantíssimas na hora do processo de aprendizagem. “Não faz sentido nenhum. Essa é uma ideia antiga que surge, principalmente com Platão, ou seja, já tem mais de 2,5 mil anos”, explica o físico Guilherme Brockington, pesquisador associado à Rede CpE e participante do terceiro episódio do podcast Educação tem Ciência. A edição de maio, com um debate sobre as “Emoções no aprendizado”, já está disponível nas plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.

Ao não contemplar as emoções em sala de aula, a fórmula do insucesso está dada. Justamente porque é preciso se emocionar para aprender. Segundo Brockington, emoção e razão são dois sistemas indissociáveis e, em aula, o estado emocional que o educador desperta nos alunos é definidor para a forma como os estudantes irão aprender determinado conteúdo.

Além de Brockington, que é doutor em Educação e estuda a ciência das emoções, o podcast também contou com a participação da neuropsicóloga Maria Claudia Dutra Lopes Barbosa, doutora em Ciências Médicas e profissional da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, da Rede Faetec no Rio de Janeiro. Para Barbosa, a realidade da escola se mostra de outra forma porque, em muitas situações, o professor não está capacitado a lidar com as emoções que surgem dentro da classe.

Se você tem elogios, críticas ou sugestões, envie um e-mail para comunicacao@cienciaparaeducacao.org. O Educação tem Ciência é uma iniciativa da Rede Nacional de Ciência para Educação.

 

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