Palestras, oficinas e premiações marcam o último dia do evento
No último dia do VII Encontro Anual da Rede CpE, a programação foi bastante variada para o público de quase 400 participantes. Tivemos palestras de pesquisadores que são referência nacional e internacional, oficinas para professores e crianças, apresentação de trabalhos, debates sobre editais de pesquisa – sempre buscando construir a ponte entre ciência e educação.
Pela manhã, Ana Luiza Amaral (Rede Sesi) ressaltou a importância da inovação na educação e no dia a dia das escolas. Para a pesquisadora, a tecnologia alterou a realidade de várias maneiras, inclusive na forma de educar. Por isso, é preciso “construir uma cultura escolar favorecedora da inovação”.
E inovação foi um tema recorrente nas oficinas realizadas durante o Encontro. Crianças e professores puderam interagir de forma lúdica e educativa na oficina “Brincar é ciência”, de Eloísa Pilatti (UNB). Já na oficina de Rochele Fonseca (UFMG), as funções executivas foram o centro das atividades interativas com público.
Na oficina de Guilherme Brockington (UFABC), o foco esteve em “Neurociência das emoções: os impactos na aprendizagem”, tratando de forma leve sobre a importância de levar em consideração as emoções na educação. Por fim, Leonor Guerra (UFMG) e Ana Luiza Amaral (Rede Sesi), trouxeram para o público do encontro algumas reflexões sobre como o conhecimento da neurociência pode contribuir na prática pedagógica.
Por dentro da Rede CpE
Na sessão da tarde, o público do VII Encontro pôde conhecer um pouco das pesquisas realizadas com apoio da Rede CpE e em parceria com o Instituto Ayrton Senna, a Somos Educação e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
Alguns dados e reflexões preliminares foram apresentados por Alessandra Seabra (Mackenzie) e Nara Andrade (UFJF), sobre uma pesquisa que visa mapear desenvolvimento cognitivo de crianças da Educação Infantil e do Ensino fundamental I, e Ricardo Mario Arida (UNIFESP) e Ricardo Mario Arida (UNIFESP), que analisam a relação entre o sedentarismo e o aprendizado. Já Ana Carolina Zuanazzi (IAS) e Wagner de Lara Machado (PUCRS) contaram um pouco da experiência com o edital do Hackathon Científico, ressaltando a importância de se pensar a inovação na educação.
Para finalizar o evento, David Lubans (Universidade de Newcastle, Austrália) trouxe, novamente, o debate sobre a importância do exercício físico para o processo de aprendizado. Para Lubans, a falta de exercício físico nos jovens é um problema global e é preciso buscar formas de inserir essas atividades na rotina das escolas.
O evento encerrou com a premiação dos melhores trabalhos apresentados, que foram:
1º. Colocado
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DOS PRIMEIROS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CMEI’S) DA CIDADE DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PE
Waleska Maria Almeida Barros; Antonietta Cláudia Barbosa da Fonseca Carneiro; Ana Patrícia da Silva Souza; Érica Helena Alves da Silva; Ana Beatriz Januário da Silva; Karollainy Gomes da Silva; Maria Eduarda Rodrigues Alves dos Santos; José Maurício Lucas da Silva; Williclecia Walkiria Dias Ferreira; Sandra Lopes de Souza
Universidade Federal de Pernambuco- UFPE
2º. Colocado
INTEGRAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E PARA O COMBATE AO RACISMO POR MEIO DE UM MODELO PARA CIRCULAÇÃO DOS SABERES.
Domingos Arcanjo António Nhampinga4; Luiz Márcio Santos Farias2; Getúlio Rocha Silva1; Rosiléia Santana da Silva3; Edmo Fernandes Carvalho2
- Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Bahia (IFBA); 2. Universidade Federal da Bahia (UFBA); 3. Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); 4. Universidade Púnguè (UniPúnguè)
3º. Colocado
O uso de Keyloggers na análise das habilidades de escrita: um olhar processual da elaboração de textos
Erica dos Santos Rodrigues – PUC-Rio
Ano que vem tem mais!
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