A neurocientista é professora na UFRJ, pesquisadora colaboradora no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e uma das fundadoras da Rede CpE
A convite das professoras Patricia Bado e Ruth Mello, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Marília Zaluar-Guimarães ministrou, no dia 10 de setembro, uma aula aberta na disciplina de Neurociência Comunitária.
Ela compartilhou sua trajetória como docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde concluiu graduação, mestrado e doutorado, pesquisadora colaboradora no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), e fundadora da Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE).
“A mobilidade social é quase determinística: quanto mais tempo de estudo, mais possibilidades, mais dinheiro no bolso e, efetivamente, mais vida. Pessoas com mais estudo são mais longevas, têm melhor saúde. Fizemos isso com a saúde, usamos a ciência para embasar as medidas, e vimos nossa longevidade aumentar. A mortalidade infantil é outro fator que melhorou graças às vacinas e às intervenções na primeira infância. Então, por que não podemos fazer o mesmo com a educação, aplicando a ciência com todas essas áreas conversando?”, questionou durante o encontro.
Sobre a Rede CpE, Marília recordou a fundação do grupo, em 2014, e destacou que atualmente a iniciativa reúne mais de 200 pesquisadores de todo o Brasil, de áreas como neurociências, psicologia, linguística, educação e computação. “Estamos sempre buscando mais gente, de outras áreas e regiões, para ter mais equilíbrio e diversidade. Além dos pesquisadores, temos os ‘Amigos da Rede’, que são profissionais da educação, gestores públicos e clínicos, e fazem a ponte entre a pesquisa e o mundo real da sala de aula”, comentou.
“O interesse dos alunos ficou evidente ao final da aula, quando muitos procuraram saber mais sobre os estudos desenvolvidos por Marília e sobre como poderiam se aproximar da Rede CpE” resumiu a professora Ruth Mello.

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