Em cartaz em todo o país, filme fala sobre primeira infância sob o ponto de vista da ciência

Um dos maiores avanços da neurociência é ter descoberto que os bebês são muito mais do que uma carga genética. O desenvolvimento de todos os seres humanos encontra-se na combinação da genética com a qualidade das relações que desenvolvemos e do ambiente em que estamos inseridos, sobretudo nos primeiros anos de vida. Essa é a premissa do documentário “O Começo da Vida”, da diretora Estela Renner, em cartaz nos cinemas do Brasil e gratuitamente na plataforma VideoCamp.

O filme, que teve apoio da Fundação Maria Cecília Vidigal, retrata o cotidiano de famílias de diferentes culturas, nacionalidades e realidades socioeconômicas para mostrar a distância entre o que a ciência tem falado sobre o desenvolvimento das crianças e o que ocorre na prática no contexto familiar e educacional.

Entre os entrevistados, estão celebridades como a modelo Gisele Bundchen e também cientistas de renome na área de primeira infância e aquisição de linguagem, como Andrew Meltzoff, convidado do I Forum Internacional sobre Ciência para educação, promovido pela Rede Cpe no ano passado. “Os seres humanos aprendem mais – e mais rápido – da gestação aos três anos do que em todo o resto de suas vidas, por isso a importância de compreender o que ocorre nesse período e de dar às crianças os meios para se desenvolverem.”, diz Meltzolf.

 

Sobre o Autor

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Jornalista carioca guiada pela curiosidade e fascinada pela ciência. Especializada na cobertura de ciência, saúde, tecnologia e meio ambiente, atuou como repórter da Ciência Hoje durante maior parte de sua carreira. Na Rede CpE, toca a assessoria de imprensa e a produção de conteúdo.

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